Governo Zema faz consulta sobre repasse de empresas públicas ao governo federal.
Mateus Simões reconhece hipótese de privatizar a Copasa e dividir sociedade da Codemig.

O vice-governador Mateus Simões (Novo) fez uma sondagem junto ao governo federal sobre a incorporação de empresas estatais mineiras, como a Cemig, a Copasa, a Codemig e a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) para abater a dívida de cerca de R$ 165 bilhões de Minas Gerais.
Em coletiva à imprensa nesta sexta-feira (13), Mateus disse ter encaminhado ofícios à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) entre a última quarta e essa quinta.
O vice-governador disse ter recebido o "sinal verde" do (BNDES), Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social após a adesão ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida (Propag), em 31 de dezembro de 2025. Ironizando os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Simões afirmou que o governo Lula, (PT), precisa se decidir se aceita a Cemig sob a estrutura societária em que está ou se apenas enquanto uma corporação. “Preciso que Haddad e Alexandre da Silveira sentem e tomem uma decisão, porque a União tem que me orientar sobre a avaliação que eu vou fazer lá no BNDES”, questionou ele. O governo federal já deu a entender que não irá incorporar a Cemig caso tenha que comprar ações dos minoritários, como, por exemplo, a FIA Dinâmica Energia. “A Fazenda nos diz sempre que não aceita a Cemig se ela tiver que desembolsar um centavo a favor dos minoritários, o que nos obrigaria a transformar a Cemig em uma corporação antes da federalização”, argumentou o governador em exercício.