Na estreia de Ancelotti, Brasil fica no empate com o Equador.
Futebol burocrático e pouca criatividade marcaram a partida.

Um Monumental de Guayaquil pintado de amarelo vibra e torce muito pela “La Tri”, enquanto o diminuto público brasileiro que foi ao estádio viu uma Seleção Brasileira sem brilho, mas com muita entrega e responsabilidade tática. O time brasileiro mostrou que será um time muito "operário", preocupado com um jogo defensivo, utilizando o contra-ataque como arma para finalizar em gol. Mesmo que o treinador tenha optado por colocar Estêvão entre os 11 iniciais, o atacante passou a maior parte do primeiro tempo fazendo o que Richarlison, Gerson, Bruno Guimarães e qualquer outro em campo fizeram: voltar para ajudar a marcar e a recuperar a bola. O time de Carlo Ancelotti, deu indícios de que seria um tempo muito tático com recomposição rápida e utilizando muito as pontas, buscando o ataque. Como todo time em começo de trabalho, houve muitos erros de passe e desentrosamento, mesmo com jogadores que se conhecem algum tempo. No segundo tempo o Equador dominou as ações do jogo, com destaque para o volante Allan Franco do Atlético-MG. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar encontrar um gol em contragolpe. O Brasil volta a campo na próxima terça-feira, 06/10, às 21h45 contra o Paraguai, na Neo Química Arena.