"Rejeição do IOF é derrota para o governo Lula construída a várias mãos". Diz Alcolumbre.
O Congresso brasileiro derrubou na quarta‑feira (25), o decreto presidencial que elevava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Com 383 votos favoráveis e 98 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou ontem, o PDL (projeto de decreto legislativo) que derruba as regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que o governo Lula (PT) havia editado em maio e junho.
Reação unânime da oposição e setor privado, Bancos, indústrias, comércio e o agronegócio se uniram contra a medida, argumentando que ela aumentaria custos e causaria insegurança jurídica.
Pressão centrista no Congresso.
Bancadas do União Brasil e Republicanos articularam projetos para derrubar o decreto, com apoio expressivo dentro da base aliada. Fraca base de apoio de Lula
A falta de coalizão sólida tornou possível que o Congresso votasse contra a estratégia fiscal do Executivo .
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a rejeição “foi a melhor coisa que podia ter acontecido”, pois promoveu o debate sobre alternativas fiscais.
E agora?
Um novo pacote de medidas, envolvendo cortes, compensações e revisões fiscais, está sendo negociado com líderes da Câmara e do Senado.