Trabalhadores em educação de BH, decidiram na manhã de hoje (01), a manutenção da greve.
As negociações ainda estão em andamento.

A decisão foi tomada por cerca de 2 mil educadores em assembleia realizada nesta terça-feira (1º), na porta da Prefeitura, no Centro de BH. A paralisação completa 26 dias com uma adesão de aproximadamente 90% das escolas do município.
A principal discordância é os 2,49% proposto pela prefeitura, percentual que, segundo os profissionais, está abaixo da inflação e do Piso Nacional do Magistério.
Os docentes também reivindicam: a contratação imediata de professores, especialmente nas EMEIs; a reestruturação da carreira; a redução do número de alunos por sala e a ampliação do "dia de estudo", planejamento.
Amanhã (2), será realizada uma audiência de conciliação entre a prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (SindRede-BH), para tratar da greve. Na quinta (3), há previsão para uma nova assembleia. Com relação a abertura das escolas para a alimentação de alunos em situação vulnerável, Anderson Rocha explicou:
“Optamos por não abrir, não porque somos contra a merenda, mas porque existe uma legislação que impede as direções escolares de convocar funcionamento fora dos dias letivos”, explicou Anderson Rocha, diretor e professor da rede municipal.