General Augusto Heleno é interrogado pelo STF.
General opta pela "lei do silêncio" em seu depoimento.

Uso do direito ao silêncio
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi o primeiro réu do “núcleo crucial” da trama golpista a exercer o direito constitucional de permanência em silêncio durante o interrogatório na Primeira Turma do STF. Ele optou por responder apenas às perguntas formuladas por sua própria defesa, e ecoou em silêncio por Alexandre de Moraes e pela PGR.
Ele foi o quinto réu a ser interrogado, seguindo a ordem alfabética: depois de Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres. Jair Bolsonaro deve ser o sexto, seguido por Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
Moraes questionou Heleno sobre a possível infiltração de agentes da Abin em campanhas eleitorais, na reunião ministerial de julho de 2022 e anotações em documentos apreendidos. Heleno negou ter ordenado qualquer infiltração, alegando ter apenas monitorado relatórios de sua equipe.
Contexto da ação penal:
Trata‑se da ação no STF que investiga uma tentativa de golpe de Estado envolvendo Jair Bolsonaro e outros integrantes do governo.
A denúncia da PGR aponta um núcleo de inteligência liderado paralelamente por Heleno, Garnier, Torres, Nogueira e Braga Netto.