Por que Motta e Alcolumbre estão no radar de Trump e como isso pode beneficiar Lula.
Governo de Donald Trump passou a discutir, pela primeira vez, sanções aos presidentes da Câmara e do senado.

Em nova ofensiva contra o Brasil, o governo dos EUA avalia sancionar os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A medida, porém, pode ter como um beneficiado direto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O chefe-executivo americano, Donald Trump, já chegou a revogar os vistos de 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e, insatisfeito com a condução de pautas no Parlamento brasileiro, tem considerado aplicar retaliações.
Esta é a primeira vez que a Casa Branca se debruça com certo grau de profundidade sobre os chefes do Congresso brasileiro, a exemplo do mapeamento já realizado sobre ministros do STF. No momento em que a gestão de Lula enfrenta dificuldades na relacionamento com o Congresso, a medida tomada por Trump, pode unir os Três Poderes em defesa da soberania nacional.
O histórico do embate entre EUA e Brasil.
A ameaça de impor sanções a Hugo Motta e Davi Alcolumbre deriva de um embate entre a Casa Branca e o governo do Brasil Liderados por Trump, os EUA procuram desenhar alianças internacionais com líderes ideologicamente alinhados, como Javier Milei, na Argentina, entre outros.
Essa postura fez com que, no dia 9 de julho de 2025, o americano anunciasse tarifas de 50% a produtos nacionais, citando uma “caça às bruxas” no Judiciário do País.
Enquanto o grupo bolsonarista aparece isolado na defesa aos EUA, a postura do governo Lula frente à crise agradou boa parte da população. O petista se mostrou firme e logo declarou que utilizaria da Lei de Reciprocidade para responder às tarifas, mantendo a soberania nacional. A bandeira passou a ser amplamente usada como retórica de discursos e declarações federais. Com a sanção do presente americano chegando ao congresso, a união entre Lula, Motta e Alcolumbre contra o estado Americano, é cada vez mais eminente.